Da Ascom
O Perito Oficial e Supervisor do Instituto de Criminalística do Interior, Thiago Magalhães de Brito Rodrigues, desenvolveu um aplicativo para uso interno dos servidores da área Pericial, o ‘Polícia Científica Mobile’. A ferramenta está em fase de finalização e vai ajudar a Perícia a automatizar os levantamentos periciais mesmo sem o acesso a internet, podendo ser utilizado de qualquer lugar, facilitando as tomadas de decisões.
O aplicativo, que pretende transformar o trabalho realizado atualmente pelos Peritos Oficiais no Tocantins, foi apresentado na manhã desta terça-feira, 6, para servidores de Palmas, pela Superintendência de Polícia Científica do Estado. Com a nova ferramenta, os peritos substituirão o papel e a caneta por celulares, tablets mesmo sem conexão com a internet, inserindo as informações do local do crime diretamente no sistema da Polícia Científica e fazendo o compartilhamento dessas informações instantaneamente. A ideia é trazer mais agilidade ao trabalho da Perícia.
Tecnologia Regional
O Perito Oficial Thiago Magalhães de Brito Rodrigues também é professor universitário na área da computação, trabalha no desenvolvimento da ferramenta há pelo menos três anos. Ele relata que viu na tecnologia uma possibilidade de otimizar o trabalho desenvolvido pelos Peritos Oficiais Criminais. “A ideia principal do aplicativo é que o trabalho do perito deixe de depender de papel e caneta e passe a ser digital, ganhando mais eficiência, uma vez que a demanda é muito alta e exige do perito uma certa agilidade para colher e disponibilizar essas informações”, explicou o Perito Oficial Criminal e Professor.
Segundo o Perito Thiago Magalhães de Brito Rodrigues, “a economia, com a redução de papel, e mais segurança no armazenamento de informações são alguns dos benefícios do novo aplicativo que vai permitir também uma melhor atualização do banco de dados e a construção das chamadas manchas criminais, por meio da localização coletada pelo app”, relata o Perito, lembrando que “o Tocantins é o 3º Estado da Federação a implantar esse tipo de tecnologia no trabalho pericial”.
Já o superintendente da Polícia Científica, Alexandre Agreli, informou que a ferramenta estará disponível para todo o Estado até o mês de março. “Nós já estamos na fase final do aplicativo, na qual estão sendo realizados uma série de testes com os peritos aqui em Palmas, e depois de feitos os ajustes necessários na tecnologia, bem como nos tablets, eles serão disponibilizados para todos os núcleos periciais do Tocantins”, finalizou. (Com informações da SSP-TO).