Da Ascom
Após a Perícia Oficial realizar todos os exames e retirar a contraprova para exames posteriores dos 221 Kg de entorpecentes apreendidos em uma aeronave na cidade de Porto Nacional na última quinta-feira, 2, a droga foi incinerada na manhã deste sábado, 4, por determinação da Justiça. O piloto e o copiloto foram presos.
O procedimento aconteceu em uma cerâmica daquele município e foi acompanhado pela Perícia Oficial, pela promotora de justiça da Comarca local, Thaís Cairo Souza Lopes; bem como pelo delegado titular da Denarc Palmas, Rodrigo Saud Anturiano; representantes da Vigilância Sanitária Municipal e da Polícia Civil do Tocantins.
A Polícia Científica participou da ação policial que resultou na apreensão da aeronave e do carregamento da droga no aeroporto de Porto Nacional.
O Perito Oficial Dr. Antonio Barbosa de Oliveira Neto coordenou a realização dos exames periciais do local da apreensão da aeronave e da substância toxicológica onde também foram apreendidos aparelhos eletroeletrônicos, documentos pessoais dos envolvidos e da aeronave utilizada para transporte do entorpecente.
O Chefe do 6 NRPC de Porto Nacional, Perito Leandro do Carmo Pitta, forneceu todo o apoio estrutural e operacional para realização dos trabalhos. Além disso, foram realizados os trabalhos de coleta de impressões digitopalilares pelas Papiloscopistas Leonor Mourão Araújo Rios e Flávia Alves Batista Costa.
A substância entorpecente apreendida pela polícia civil foi encaminhada ao laboratório da perícia onde passou por exames perícias para emissão do laudo definitivo com uma resposta mais precisa sobre o tipo de substância apreendida. As Peritas Oficiais Jamayle Silva Teles e Marcela Mona Sá Santos foram responsáveis pelas análises no laboratório. Nesta manhã, após todos os procedimentos cabíveis a Perícia, a droga foi incinerada com autorização do Poder Jucidiário.
Apreensão
A droga avaliada em R$ 80 milhões foi apreendida após a Polícia Civil receber informações da polícia de São Paulo dando conta de um possível pouso de aeronave que estaria transportando entorpecentes. Após receber as informações, a equipe da 7ª Divisão Especializada de Repressão ao Crime Organizado (DEIC - Porto Nacional), com apoio da Polícia Militar e da Guarda Metropolitana de Porto Nacional, passou a monitorar os aeroportos e pistas de pouso da cidade.
A droga estava em um avião da Embraer, modelo BEM-810C, e foi avaliado em R$ 400 mil. Os tabletes de droga foram encontrados dentro de malas e tinham impressos o rosto do Al Capone, gângster americano mais famoso da história que dominou o crime organizado em Chicago, nos Estados Unidos.