Polícia Científica: Sistema Galileu é implantado no Instituto de Identificação do Tocantins e começa a operar já nesta sexta-feira

30/06/2022 06/07/2022 12:42 676 visualizações

Da Ascom

O sistema Galileu, software de gerenciamento de ocorrências, será uma realidade no Instituto de Identificação do Tocantins a partir desta sexta-feira, 01, quando começa a operar. O sistema implantado pela Polícia Científica permitirá a gestão de atendimentos de ocorrências, laudos periciais e pareceres, bem como a gestão da cadeia de custódia dos vestígios permitindo uma integração maior e mais rápida dos três Institutos da Polícia Científica.

A superintendente de Polícia Científica do Tocantins, Aldênis Bezerra, comentou a implantação do Galileu no Instituto de Identificação. ‘O sistema Galileu é um sistema de gestão de atendimentos desenvolvido para uso da Polícia Científica, ao qual é utilizado para inserção de dados após os atendimentos periciais e/ou papiloscópicos gerando toda uma rede de armazenamento de dados e vestígios bem como a gestão da cadeia de custodia desses vestígios, afirmou Aldênis.

Aldênis disse que ‘no sistema Galileu os policiais científicos podem emitir seus Laudos e Pareceres e imediatamente após sua conclusão disponibiliza-los às delegacias requisitantes através do próprio sistema. O Galileu já está sendo utilizado no Instituto de Criminalística (IC) e no Instituto de Medicina Legal (IML) desde maio/2021 e a partir do dia 01/07/2022, já com as devidas adequações e após treinamento de todos os servidores, passará a ser utilizado também no Instituto de Identificação (II). Após esse período toda à Polícia Científica do Estado do Tocantins já será usuário do sistema Galileu’, disse.

A diretora do Instituto de Identificação, Naídes César, destacou que os servidores passaram por treinamento e já estão aptos a atuarem com o novo sistema. “Todos os servidores dos núcleos do Instituto de Identificação foram treinados durante o mês de junho e já estão aptos a operarem o sistema. Participaram do treinamento os núcleos especializados da capital e os núcleos regionais e seccionais do interior”, destacou a diretora Naides. 

De acordo com o Papiloscopista João Carlos Santiago Nery, instrutor do módulo papiloscopia, o sistema é uma ferramenta muito importante para a logística de realização e registro dos exames realizados pelos papiloscopistas. “Além disso, os vestígios coletados em locais de crime possuirão uma garantia de idoneidade e rastreabilidade por meio da Cadeia de Custódia que integra o sistema”. 

A supervisora de Identificação Humana, Elaine da Silva Monteiro Tonon, também destacou que o sistema trará maior segurança jurídica para o papiloscopista. “O Sistema Galileu vem suprir a necessidade de garantir a integridade da cadeia de custódia dos vestígios papiloscópicos, trazendo maior segurança jurídica para o papiloscopista que atua nas ocorrências criminais. Sabendo da importância do tema, foi realizado um treinamento  in loco em todas as regionais que passarão a utilizar este sistema a partir do dia 1º de julho”, disse. (Com informações da Ascom da SSP-TO).