Da Ascom
Peritos do Instituto de Criminalística do Tocantins coletaram material genético de 68 reeducandos presos já condenados, que cumprem pena nas unidades prisionais de Araguatins, Tocantinópolis e Augustinópolis, na região do Bico do Papagaio. Os procedimentos ocorreram entre segunda-feira, 27, e terça-feira, 28, sendo feitas 20 coletas em Araguatins, 21 em Tocantinópolis e 27 em Augustinópolis.
Três Peritos Oficiais participaram das ações, sendo o Perito Ayanderson Taylor em Augustinópolis, o Perito Júlio César fez a coleta em Tocantinopolis e o Perito David Rego Barnabé, na unidade prisional de Araguatins.
A coleta de material biológico (DNA) de reeducandos já condenados criminalmente para inserção de seus perfis genéticos no Banco Nacional de Perfis Genéticos ocorre em obediência à Lei 7.210/84.
O Perito Oficial Criminal, David Rego Barnabé, que atuou na coleta na região do norte do Tocantins, informou que ‘com o avanço da ciência e o uso frequente da análise da molécula de DNA no âmbito forense, associados ao avanço da informática, permitiram a criação de bancos de perfis genéticos criminais’, disse.
O Perito lembra a ‘importância desses bancos, que são bases de dados em que as informações genéticas são armazenadas com a finalidade de identificação e investigação criminal, podendo servir para indicar a autoria de um crime ou para inocentar suspeitos, por meio da comparação dos perfis coletados pelos Peritos Criminais em locais de crimes ou de pessoas envolvidas nestes crimes, com os padrões genéticos armazenados nas bases de dados que formam o banco’, finaliza.