Da Ascom
Teve início na segunda-feira, 21, em todo o território nacional a segunda etapa da Campanha de Busca por Pessoas Desaparecidas do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP). Nesta etapa o objetivo é coletar DNA de pessoas vivas sem identificação que estão internadas em hospitais e abrigadas em clínicas. A partir do cruzamento de dados será possível que essas pessoas sejam localizadas por familiares. No Tocantins, a Superintendência da Polícia Científica da Secretaria da Segurança Pública (SSP-TO) engaja esforços para conscientização e participação da população.
De acordo com o perito oficial do Laboratório de Genética Forense da PC-TO, Marciley Alves, a coleta deste material vai além do âmbito hospitalar. “É necessário que os ambientes de internação ou de acolhimento, equipes administrativas de hospitais e de instituições do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), como os Centros de Referência de Assistência Sociais e os Centros de Referência Especializados para População em Situação de Rua, por exemplo, entre em contato com a PC-TO”, informou.
Na capital esse trabalho é realizado no Laboratório de Genética Forense do Instituto de Criminalística (IC), e no interior, pelos Núcleos de Medicina Legal. O profissional de Segurança Pública também pode se deslocar até as unidades de saúde e de assistência para a coleta do material genético. Confira aqui os locais.
A Campanha
A ação é coordenada pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), no âmbito da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), em parceria com as secretarias estaduais de segurança pública do país.
A primeira etapa da campanha foi a coleta de DNA de familiares de pessoas desaparecidas. Os dados genéticos da primeira e da segunda etapa serão incluídos em um banco genético nacional para serem confrontados e possibilitar a localização de pessoas desaparecidas.
Telefone para informações 63-3218-6920 (laboratório de genética Forense)